Os professores vivem numa encruzilhada. Muitas acham até que vão acabar substituídos por computadores. Alguns chegaram a apelar para que os professores deixassem de assumir a posição, se é que ainda a têm, que são os detentores da verdade científica, técnica, humanística e artística, e adoptem uma atitude socrática: humildade perante a vastidão e a constante criação do saber. Quando se trata de definir as novas funções dos professores, sucedem-se as ideias do que estes devem ser:
Catalisadores da procura do conhecimento.
Gestores da informação
Mediadores entre o aluno e o mundo caótico da informação.
Auxiliadores na estruturação da diversidade das experiências.
Mestres no sentido socrático, isto é, partes activas na procura do saber, tendo como única certeza as limitações do seu próprio saber.
Facilitadores no acesso à informação, mas sobretudo, não se deve reduzir a meros transmissores de conhecimentos.
Volta-se em suma, à antiquíssima figura do professor como o companheiro mais velho, mas nem por isso menos exigente quanto a modo como se caminha na procura do saber.
Abordando a postura dos professores perante as TIC e outros temas educativos a página Web Navegando na Educação da autoria de Carlos Fontes e aqui acessível, é uma referência para todos os que se interessam pela educação.