."O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele." Immanuel Kant

10
Ago 09

O amor é como uma flor. Há que regar, podar, tirar ervas daninhas... Tratar, cuidar, mimar. É como a minha avó diz: as plantas são como as pessoas, só que não falam. Se não for assim, todos os dias, vai acabar por definhar e morrer. E o Mundo ficaria mais triste com menos uma flor, com menos uma história de amor... excerto do blog Breathing feelings.

Explicar o amor é uma árdua tarefa, no entanto todos ficamos sensiveis à beleza e delicadeza das flores. Ao comparar-se algo de desconhecido como o amor através de algo tão familiar como uma flor estamos a recorrer a uma analogia. Na literatura é vulgar usar-se o termo de alvo para aquilo que queremos explicar e que está no domínio desconhecido (neste caso o amor) e análogo para o que é do domínio familiar (a flor).

No ensino das Ciências são vários os exemplos de recurso ao uso de analogias. No blog Café com Ciência encontrei esta analogia relativamente frequente " A relação entre o volume de um átomo e o volume de seu núcleo é a mesma que existe entre o volume de um estádio como o Maracanã e o volume da cabeça de um alfinete. E, ainda nesse contexto, os elétrons seriam partículas “voando” ao redor do estádio com um décimo do diâmetro de um fio de cabelo! (desculpem-me os Físicos se as proporções estiverem um pouco erradas).

De seguida o autor defende entusiasticamente o uso de analogias em contexto didactico pois segundo o próprio ""Confesso que passei a ver as coisas de forma diferente.
O conceito pode parecer simples (e realmente é), mas carrega um significado enorme. Faz as pessoas pensarem, instiga o cérebro a funcionar e desperta o interesse. Acho que os professores deveriam dar mais crédito a analogia como ferramenta de aprendizado. Muitos alunos passam todo o ensino médio aprendendo física, química e biologia como se fossem apenas meios para entrar na faculdade, e não fazem idéia da tamanho do conhecimento que podem adquirir através dessas comparações simples. Garanto que se alguém tivesse me mostrado a analogia do átomo 4 anos antes, meu interesse pela ciência teria sido mais precoce."

Há no entanto quem defenda que o seu uso possa induzir nos estudantes o aparecimento de concepções alternativas ou que os alunos não tenham como familiar algo que o professor pressupõe que lhes seja usual e que por este facto o seu uso deveria ser desaconselhado.

Como este é o  tema da minha dissertação de mestrado irei aqui abordar frequentemente as vantagens e as implicações do  uso de analogias em sala de aula.

No entanto gostaria de contar com a sua opinião. Além da participação nos questionários sugiro que me faça chegar as analogias a que mais frequentemente recorre assim como o modo como as  selecciona. Se receber muitos comentários procederei à criação de um banco de analogias onde poderá conhecer as analogias usadas por outros colegas.

Obrigado desde já pela sua participação

 

publicado por dom.bacelar às 23:10

29
Jun 07
Através do projecto "Webquest - Uma janela para a Aprendizagem" que idealizei e coordenei, a Escola E.B. 2 e 3 André Soares participou no 1º Concurso de Produção de Conteúdos promovido pelo CRIE.
Tendo decorrido em horário pós-laboral foi uma oportunidade de vários docentes ficarem a conhecer as potencialidades das Webquest, além do facto de algumas possuirem a secção de avaliação na forma de testes interactivos em HotPotatoes.
Destinadas ao 2º e 3º ciclo, as dez Webquest produzidas, são uma aposta  clara na capitalização das potencialidades da Internet para a promoção no desenvolvimento de várias competências nos nossos alunos.
Se quiser conhecer as várias Webquest produzidas clique aqui.
Se pretender aceder à 1ª fase de Divulgação - Produtos disponíveis on-line clique aqui.
Para mais informações sobre Webquest clique aqui ou aqui.
publicado por dom.bacelar às 22:45

22
Jun 07

Todos gostamos de contar histórias.....e de as ouvir......a cada passo nos deparamos com histórias......na TV, nas conversas, filmes, propagandas e até Telejornais........por que é que as coisas que tanto nos fascinam fora da escola não podem ser aproveitadas dentro dela?

Foi reflectindo sobre isto que na Webquest produzida por mim e pela colega Aurora, a tarefa proposta era a produção de um vídeo.

 Por quê trabalhar com vídeos? Três foram as principais razões:

  • como forma de abordar um tema que exige maior estudo e pesquisa por parte dos alunos;
  • como estratégia para sensibilizar os alunos para um determinado assunto ;
  • por fim o facto de ter constatado que grande parte deles acedia frequentemente ao Youtube e portanto tinham conhecimento do produto, tendo mesmo alguns deles videos nos respectivos Hi5.

O vídeo é portanto desencadeador de aprendizagem, desenvolve competência de busca e síntese de informação e é familiar. E acima de tudo é uma óptima ferramenta para contar histórias.

Entre os vários vídeos produzidos pelos meus alunos trago aqui estes dois.

 

 

 

 

Temos portanto duas histórias sobre os telemóveis,suas vantagens e desvantagens vistas pelos olhos dos alunos....

Embora haja ainda muito a aprender sobre a integração das TIC no ensino acredito que as potencialidades do vídeo são algo a que de certeza vale a pena recorrer.

publicado por dom.bacelar às 18:22

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