."O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele." Immanuel Kant

07
Mai 07
As Novas Funções dos Professores

Os professores vivem numa encruzilhada. Muitas acham até que vão acabar substituídos por computadores. Alguns chegaram a apelar para que os professores deixassem de assumir a posição, se é que ainda a têm, que são os detentores da verdade científica, técnica, humanística e artística, e adoptem uma atitude socrática: humildade perante a vastidão e a constante criação do saber. Quando se trata de definir as novas funções dos professores, sucedem-se as ideias do que estes devem ser:

Catalisadores da procura do conhecimento.

Gestores da informação

Mediadores entre o aluno e o mundo caótico da informação.

Auxiliadores na estruturação da diversidade das experiências.

Mestres no sentido socrático, isto é, partes activas na procura do saber, tendo como única certeza as limitações do seu próprio saber.

Facilitadores no acesso à informação, mas sobretudo, não se deve reduzir a meros transmissores de conhecimentos.

Volta-se em suma, à antiquíssima figura do professor como o companheiro mais velho, mas nem por isso menos exigente quanto a modo como se caminha na procura do saber.


texto retirado de



Abordando a postura dos professores perante as TIC e outros temas educativos a página Web   Navegando na Educação da autoria de Carlos Fontes e aqui acessível, é uma referência para todos os que se interessam pela educação.

publicado por dom.bacelar às 00:53

25
Abr 07
Neste dia em que se comemora o 25 de Abril de 1974 depois das festividades oficiais fica o espaço para a reflexão.
Um dos objectivos dos autores do 25 de Abril foi o de promover a melhoria das condições socioeconómicas e educacionais do povo português.
Deste modo este movimento libertador projectou as suas alterações nos diversos campos da sociedade.
A educação foi desde sempre uma prioridade de todos os governos constitucionais.
No entanto várias foram as reformas a que o sistema de ensino foi sujeito ao longo destes 33 anos... Só a título de exemplo recordo a extinção das escolas comerciais e técnicas....
Sendo claro que todas as reformas visam a melhoria da eficiência dos sistemas às quais se aplicam não deixa igualmente de ser verdade que todas as reformas só têm o seu sucesso assegurado quando envolvem activamente todos os intervenientes no sistema.
Sendo esta premissa universalmente aceite não deixa de causar perplexidade o facto de a generalidade das referidas reformas raramente terem procurado envolver efectivamente os docentes nas mesmas.
As últimas alterações decididas por esta equipa ministerial são o exemplo acabado deste alheamento entre o decisor e os efectores . O desencanto gerado é tão grande que Armanda Zenhas num artigo publicado no Portal Educare coloca a questão que dá título a este post .

Ainda vale a pena ser professor?  é então um grito de alerta que, neste dia, importa  ler, pensar e meditar...
publicado por dom.bacelar às 21:00

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