."O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele." Immanuel Kant

29
Jun 07
Através do projecto "Webquest - Uma janela para a Aprendizagem" que idealizei e coordenei, a Escola E.B. 2 e 3 André Soares participou no 1º Concurso de Produção de Conteúdos promovido pelo CRIE.
Tendo decorrido em horário pós-laboral foi uma oportunidade de vários docentes ficarem a conhecer as potencialidades das Webquest, além do facto de algumas possuirem a secção de avaliação na forma de testes interactivos em HotPotatoes.
Destinadas ao 2º e 3º ciclo, as dez Webquest produzidas, são uma aposta  clara na capitalização das potencialidades da Internet para a promoção no desenvolvimento de várias competências nos nossos alunos.
Se quiser conhecer as várias Webquest produzidas clique aqui.
Se pretender aceder à 1ª fase de Divulgação - Produtos disponíveis on-line clique aqui.
Para mais informações sobre Webquest clique aqui ou aqui.
publicado por dom.bacelar às 22:45

26
Jun 07

Sou dos que reconhecem que as TIC podem ser um contributo válido no processo ensino/aprendizagem.

Mas  outra grande potencialidade das TIC é atenuar o isolamento das pessoas com necessidades especiais promovendo a sua autonomia e facilidade de comunicação.


A notícia seguinte é mais um passo nessa direcção


"UTAD desenvolve modo de comunicação para pessoas que só mexem os olhos

Imagem
 Imagem
Troca de mensagens escritas para telemóveis e controlo de televisão

Um sistema para comunicação com doentes que apenas conseguem movimentar os olhos é um dos projectos dirigidos a pessoas com necessidades especiais que o Centro de Engenharia de Reabilitação, da universida de Vila Real, desenvolve há cinco anos. O engenheiro e investigador Francisco Godinho disse hoje à agência Lusa que o Centro de Engenharia de Reabilitação em Tecnologias de Informação e Comunicação (CERTIC), da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), apoia actualmente quatro doentes "cuja comunicação está limitada ao movimento dos olhos" nos hospitais de Vila Real, Viseu, Lisboa e Açores. "O sistema de comunicação pela íris preparado pelo CERTIC permite, entre outras actividades, a comunicação presencial, troca de mensagens escritas para telemóveis e controlo de televisão", explicou Francisco Godinho.

Fonte:Lusa      24 / 11 / 2006

 

Se quiser saber mais sobre as TIC na Educação de Crianças com necessidade s educativas especiais clique aqui.


Dada a relevância deste tema brevemente voltarei aqui a  abordar o potencial contributo das TIC para uma sociedade mais inclusiva.

publicado por dom.bacelar às 23:55

25
Jun 07
Com a minha cabeça a ficar em "água" com tanta biodiversidade e tanta classificação taxonómica só mesmo esta visão do Homer Simpson para me pôr bem disposto....
Espero que lhe proporcione o mesmo efeito....
publicado por dom.bacelar às 00:43

23
Jun 07
Com o semestre no seu epílogo é a altura de reflectir sobre este percurso.
Por proposta da docente Doutora Mª João Gomes criei este blog....Fiquei tão entusiasmado com as potencialidades que rapidamente alarguei a experiência à minha actividade docente criando blogs para as turmas.....A receptividade obtida obrigam-me a continuar.....sim porque isto de partilhar é como as cerejas.....tudo vai do começar....
No entanto o propósito último é o de descobrir como as TIC podem potenciar uma mais eficiente aprendizagem.... E é a busca de como o conseguir que me tem motivado a escrever e a trazer aqui a experiência de outros....por isso por norma antes de publicar faço uma série de pesquisas para me documentar.....e foi por este processo que me deparei com uma entrevista   dada por  Bill Gates à revista Time.  É um excerto dessa entrevista que aqui trago

Time - A educação é algo que o preocupa bastante. A tecnologia proporciona uma aprendizagem melhor?

Bill Gates - É importante ter alguma humildade quando se fala de educação. A televisão ia mudar a educação, as cassetes vídeo e a instrução assistida por computador também. Mas até à explosão da Internet, há dez anos, a tecnologia não tinha mexido sequer uma palha na educação. Aprender é basicamente criar um contexto de motivação. É sobre o porquê de aprender. A tecnologia tem, aqui, um papel, mas não é uma panaceia.”


Já aqui defendi que não temos de ficar submetidos aos produtos da Microsoft, faz-me confusão como é que se pode ganhar tanto dinheiro a vender software e apregoar o desenvolvimento para todos os países, mas tenho de reconhecer a minha concordância com esta curta e provocadora análise que o Bill Gates faz sobre tecnologia e educação.

Para mim, a questão que se coloca neste fim de semestre é, parafraseando o blog na Praia, saber se mesmo com a Internet  estamos a conseguir “mexer uma palha na educação”…


E a sua opinião qual é?

publicado por dom.bacelar às 22:45

22
Jun 07

Todos gostamos de contar histórias.....e de as ouvir......a cada passo nos deparamos com histórias......na TV, nas conversas, filmes, propagandas e até Telejornais........por que é que as coisas que tanto nos fascinam fora da escola não podem ser aproveitadas dentro dela?

Foi reflectindo sobre isto que na Webquest produzida por mim e pela colega Aurora, a tarefa proposta era a produção de um vídeo.

 Por quê trabalhar com vídeos? Três foram as principais razões:

  • como forma de abordar um tema que exige maior estudo e pesquisa por parte dos alunos;
  • como estratégia para sensibilizar os alunos para um determinado assunto ;
  • por fim o facto de ter constatado que grande parte deles acedia frequentemente ao Youtube e portanto tinham conhecimento do produto, tendo mesmo alguns deles videos nos respectivos Hi5.

O vídeo é portanto desencadeador de aprendizagem, desenvolve competência de busca e síntese de informação e é familiar. E acima de tudo é uma óptima ferramenta para contar histórias.

Entre os vários vídeos produzidos pelos meus alunos trago aqui estes dois.

 

 

 

 

Temos portanto duas histórias sobre os telemóveis,suas vantagens e desvantagens vistas pelos olhos dos alunos....

Embora haja ainda muito a aprender sobre a integração das TIC no ensino acredito que as potencialidades do vídeo são algo a que de certeza vale a pena recorrer.

publicado por dom.bacelar às 18:22

21
Jun 07
Desde que criei este blog, e o dedicado a uma turma do oitavo ano, que vários colegas me têm abordado sobre como proceder para também criarem blogs  para as suas turmas. De facto os blogs são  uma excelente ferramenta didáctica e já bastante usada como se comprova pela votação no questionário que tenho neste blog (aproveito para agradecer a todos os que têm participado).

Pesquisando sobre "Blogs na Educação", encontrei estas dicas interessantes que entendo ser bom partilhar de modo a responder a algumas das interrogações de quem quer começar:
Dicas da professora Andréa Vicente Toledo Abreu, professora e coordenadora da Biblioteca Digital do Instituto Francisca de Souza Peixoto, em Cataguases (MG):

  • Interesse pela internet : Para inserirmos os blogs na prática lectiva temos que primeiro nos familiarizar  com a informática e principalmente com a rede virtual e as suas inúmeras facilidades. Email, Messenger,  Fórum e Redes Sociais devem passar a fazer parte da nossa rotina.
  • Definição clara de objetivos: Vai falar sobre a Futebol , sobre Arte ou sobre Literatura ? Escolha um tema aglutinador  para que os seus visitantes saibam com que contar.
  • A produção dos alunos: São os posts feitos com a produção dos alunos que provocam a interactividade e, consequentemente, o interesse da turma pela participação.
Um blog português a consultar por quem se quiser iniciar por estas promissoras águas é o  Blogs na Educação.  e o seu sucessor  Educação, Matemática e Tecnologias.

Mas acima de tudo há que apostar.....ter ideias e deixá-las tomar forma......os alunos agradecem........e estão prontos a compartilhar os seus conhecimentos.........
publicado por dom.bacelar às 22:39

18
Jun 07

É consensual que antes de uma  WebQuest, como qualquer outro material didáctico, ser disponibilizada aos alunos deve ser avaliada. B. Dodge propõe a Avaliação da WQ (an evaluation rubric for evaluating the web pages), que contém itens para abordar a: estética geral da WQ, introdução, tarefa, processo, recursos e avaliação e os aspectos estéticos da página Web (Fine Points Checklist).

Utilizando a grelha acima referida analisei, em conjunto com a minha colega de percurso neste mestrado -"a dinâmica Aurora" as várias WebQuest produzidas por esta turma.

Diferentes nos programas empregues na concepção, umas recorrendo as potencialidades do FrontPage, outras feitas em PowerPoint todas se esforçaram por proporcionar tarefas motivadoras para a aprendizagem do seu público alvo. Mas mais importante do que falar das WebQuest por nós produzidas é reflectir sobre o processo de avaliação de uma WebQuest.

Assistir à filtragem da  nossa WebQuest  pela referida grelha  fez-me reflectir sobre algumas das opções tomadas e mostrou-me que outras havia certamente melhores do que as tomadas. No final resultou, aliado a uma satisfação pelo facto da apreciação global ser positiva, uma consciência de que antes de começar a elaborar futuras WebQuest é importante estudar todos os itens de avaliação e só depois começar o processo construtivo.

Deste modo a avaliação torna-se agente de um melhoramento contínuo o que a torna um auxiliar precioso no processo de aprendizagem..... e é esse o seu papel fundamental......

publicado por dom.bacelar às 23:53

17
Jun 07

O Google é o motor de busca mais utilizado actualmente. Mas para o utilizar com eficácia é preciso entender um pouco da lógica usada. O seu mecanismo de busca utiliza uma técnica chamada pagerank, que avalia a relevância das páginas encontradas. A maioria das vezes essa relevância é determinada pelo número de visitas da página ou pelo número de links a ela atribuídos.. Como são milhões de páginas que os indexadores armazenam, assim, é preciso filtrar a informação que desejamos da forma mais específica possível, limitando o resultados da páginas que interessam realmente, pois levaria muito tempo, impossível mesmo para navegar em todas as páginas, por isso usa-se os recursos de pesquisa avançada, que vão apresentar resultados mais específicos quanto mais objectivos formos.
Um recurso do google é a busca directa. Clicando em “sinto-me com sorte” ele vai apresentar o endereço da página mais relevante sobre o assunto. O recurso “em cachê” (pesquisa memorizada) que armazena os endereços das páginas na última versão em que foram carregadas, caso estejam indisponíveis no momento da pesquisa. Nesse caso, aparecem os termos procurados grifados em amarelo. Outro recurso interessante é o tradutor. Algumas páginas podem ser traduzidas on line, obviamente há falhas, mas é um recurso excelente para quem não domina idiomas e encontra algo que interesse.
O mecanismo de busca do Google têm os seguintes grupos: web (todas as páginas indexadas), imagens , grupos (listas de discussão e comunidades virtuais), notícias e mais directório( pesquisa por páginas agregadas em categorias), busca específica por blogs, busca por artigos académicos, busca por livros. Todos os recursos possuem a pesquisa avançada que possibilita refinar cada vez mais a busca. Por exemplo, nas imagens é possível determinar o formato, tamanho, cores. Nos grupos podemos delimitar a procura por autor, idioma, data da mensagem etc.
Algumas dicas úteis. (os links remetem para vídeos explicativos sobre cada funcionalidade)
Pesquisa de imagens - basta acessar a opção imagem e inserir as referências desejadas. Algumas imagens têm direito de uso e é necessário consultar os autores.
Localização de informações em arquivos pdf, doc, rtf, etc - para localizar informações somente em determinado tipo de arquivos, digitar "filetype:pdf" antes do termo procurado.
Páginas semelhantes - clicando em páginas semelhantes o google encontra informações similares.
Domínio restrito - o google encontra informações apenas num determinado site. Digitar "site:
Procura por expressões - basta colocar entre aspas o termo ou expressões desejadas.
Inclusão ou eliminação de palavras - inserir os termos "-" ou "+" antes dos termos que queremos excluir ou incluir. Vale para os sites "- site:" ou tipo de arquivos "- filetype: doc".
Uso do "+" e do "-" conjugados - nova filtragem
Definição de termos - usar "define:" para encontrar termos em glossários ou enciclopédias.
O google permite usar mais de um recurso combinado, o que vai tornar a busca mais eficiente.
Pesquisa avançada - recursos mais específicos na busca, basta definir clicando na opção.
Todas as palavras serão lidas como minúsculas e sem acento, independente de como forem digitadas, porém não serão identificadas abreviaturas.
É então extremamente importante explorar esses recursos de pesquisa, pois estamos diante de uma avalanche de informações. Saber selecionar o que é relevante e o que interessa é uma competência que nós, educadores temos de aprender e ensinar urgentemente, pois os nossos alunos têm acesso a todo esse mar. Porém estão desnorteados. Temos o papel de sermos a bússola.
Fontes: Alguns dados retirados do Blog "Tecnologias em Educação"
publicado por dom.bacelar às 22:44

16
Jun 07
Cerca de 105 milhões de crianças de todo o mundo não frequentam a escola. Deste número apenas 1% diz respeito aos países ricos, existindo ainda 860 milhões de adultos por alfabetizar. Estes dados foram divulgados ontem numa conferência que serviu para lançar a campanha "Educar para erradicar a pobreza", organizada pela OIKOS - Cooperação e Desenvolvimento. in DN 21/04/05



De todas as crises por que tem passado a humanidade, creio que a actual é de facto a que tem proporcionado a indução de um reavaliar sobre nosso pensar e agir diante do Mundo, pois está em causa para nós, o valor atribuído hoje à vida humana. Neste sentido, não poucas vezes ouvimos falar de uma certa “crise”. O que é que isso nos diz ?

 “A crise que hoje atravessamos não é somente de caráter, econômico, ou mesmo moral. Não se restringe a um país ou a uma determinada classe social. A crise que vivemos repõe certas questões que fundam e fundamentam o percurso de uma época. Por isso, encontramo-nos diante de um desafio: o de saber decidir e discernir, e de saber realizar uma superação criadora deste momento que nos permita alcançar um novo patamar de pensamento, uma outra maneira de experienciar o mundo e a nós mesmos. No caminho desta superação, temos de nos defrontar com uma questão essencial: O que significa para nós ser um ser humano?” (UNGER, 2001, p. 19)


Perante este quadro urge repensar a Educação e reequacionar o seu papel para se conseguir uma sociedade mais justa.


publicado por dom.bacelar às 15:47

15
Jun 07
Vários são os estudos sobre o uso de analogias e metáforas no processo ensino aprendizagem.

Utilizados como veiculo capaz de transportar um domínio familiar para um desconhecido são usados em todas as áreas do conhecimento assim como na poesia.
As analogias servindo-se do poder de comparação são úteis quando pretendemos explicar algo e para isso procuramos um análogo familiar a partir do qual estabelecemos as relações analógicas com o alvo.
As metáforas por seu lado são afirmações. E quando afirmamos, colocamos-nos e ao nosso  interlocutor nas asas do pensamento.
A apresentação seguinte é o resultado da transformação de um PowerPoint realizado por uma aluna do 5º ano de escolaridade da escola E. 2 e 3 André Soares para comemorar o dia da Mãe.
publicado por dom.bacelar às 00:34

Junho 2007
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2

3
4
5
6
7
8
9

10
14

19
20

24
27
28
30


subscrever feeds
arquivos
mais sobre mim
pesquisar neste blog
 
Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

blogs SAPO